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Brasil encerra competições de judô e atletismo paralímpico com seis medalhas em cada

Atletas de judô paralímpico durante luta. Os dois estão no chão, e um deles comemora a vitória.

A preparação brasileira para os Jogos Paralímpicos de Paris segue a todo vapor. Antes mesmo da maior competição do ano, os atletas disputam diferentes competições classificatórias e preparatórias. É o caso, por exemplo, do Grand Prix de judô e do Grand Prix de atletismo paralímpico, realizados na última semana.

No judô paralímpico, a seleção brasileira encerrou neste domingo (18/02), o Grand Prix de Heidelberg, na Alemanha. Ao todo, foram seis medalhas conquistadas: duas de ouro, com Arthur Silva (até 90kg J1, para atletas cegos) e Wilians Araújo (+90kg J1); duas de prata, com Alana Maldonado (até 70kg J2, atletas com baixa visão) e Brenda Freitas (até70 kg J1); uma de prata, com Elielton Oliveira (até 60 kg J1); e uma de bronze, com Rebeca Silva (+70kg J2). Com o resultado, a equipe terminou a etapa na terceira colocação geral.

Este foi o primeiro dos três eventos do circuito internacional da Federação Internacional de Esportes para Cegos previstos para antes dos Jogos de Paris 2024. Os demais serão em Antalya, na Turquia, em abril, e Tbilisi, na Geórgia, em maio. Todos esses torneios contam pontos para o ranking mundial, principal critério de distribuição de vagas da modalidade para as Paralímpíadas.

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O Brasil foi representado na competição por 16 judocas. Com seis medalhas e a terceira melhor campanha, a seleção ficou atrás apenas da China (três ouros, duas pratas e um bronze) e da Ucrânia (três ouros e um bronze) na classificação geral do Grand Prix alemão. Além dos seis pódios, o país ainda teve quatro quintos lugares.

Brasil conquista 6 medalhas no Grand Prix de atletismo, em Dubai

Já a seleção brasileira de atletismo paralímpico disputou o Grand Prix de Dubai, nos Emirados Árabes. A modalidade também foi responsável por conquistar outros seis pódios: quatro ouros, uma prata e um bronze. A competição ocorreu entre os dias 12 e 15 de fevereiro.

Um dos títulos brasileiros foi da paulista Giovanna Gonçalves, da classe F32 (lesões cerebrais). A atleta, que fez sua estreia em competições internacionais na Ásia, subiu ao lugar mais alto do pódio no lançamento de club, sua prova principal, ao atingir a distância de 26,25m e quebrar o recorde das Américas. Antes, a melhor marca continental pertencia à amapaense Wanna Brito, que fez um lançamento de 24,34m em junho do ano passado, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

Ainda nas provas de campo, André Rocha foi ouro no lançamento de disco da classe F52 (atletas que competem sentados).

André Rocha, atleta do Brasil, está em ação durante prova de lançamento de disco no Mundial de Atletismo Paralímpico.
André Rocha na prova de lançamento de disco, durante o Mundial de atletismo paralímpico de Paris (Foto: Alessandra Cabral/CPB)

O atleta Eduardo dos Santos Pereira, da classe F34 (paralisia cerebral), também subiu ao pódio, mas com a medalha de prata. No arremesso de peso, ele atingiu a marca de 11,21m e foi superado pelo colombiano Maurício Valencia (11,39m). O bronze ficou com o também colombiano Diego Ferran Meneses (10,83m).

Por fim, na pista, a também paulista Verônica Hipólito foi campeã nos 100m da classe T36 (paralisia cerebral), com o tempo de 14s83, seguida pela holandesa Cheyenne Bouthoom (14s96), e pela alemã Nicole Nicoleitzik (15s11). Além disso, ela levou o bronze nos 200m, ainda no primeiro dia de provas em Dubai.

Outro brasileiro vencedor foi o acreano Edson Cavalcante, da classe T37 (paralisia cerebral). Ele ficou com ouro nos 100m ao completar a distância em 11s51. O saudita Ali Alnakhli (11s61) e Andrei Vdovin (11s70), que competiu sem representar nenhuma pátria, completaram o pódio.

O Grand Prix de atletismo de Dubai contou com 537 atletas, de 71 países. Essa foi o primeira competição paralímpica internacional de 2024 e os cinco representantes brasileiros medalharam no evento.

A temporada internacional de 2024 do atletismo paralímpico terá entre seus destaques a realização do Mundial de Kobe, no Japão, de 17 a 25 de maio, além dos Jogos Paralímpicos de Paris, de 28 de agosto a 8 de setembro.

 

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